quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Odeio-te! És um estúpido e parvo também. Chegaste, criaste a confusão e foste embora. Muito obrigada. Se era para isso estavas quieto, não teimavas em falar comigo todos os dias, não dizias as coisas que dizias. Eu não te chamei, eu não quis nada disto, eu estava quieta no meu canto.
Irritas-me, sabes muito bem disso. E irritas-me mais quando fazes coisas de propósito.
O grande problema disto tudo é que eu estava nem aí para tudo, mas de repente decides tornar isto numa espécie de vício. Falar todos os dias, estar até de madrugada, dormir pouco (muito pouco!), fazeres rir. Entraste na minha vida numa fase em que começou tudo a correr mal e eram as conversas até de madrugada, as mensagens diárias, as implicâncias que me faziam estar minimamente bem. Os ataques de ansiedade até tinham diminuído. Falava-Lhe de ti todos os dias! Mas depois tudo começou a mudar e do nada tu foste embora (como quase todas as pessoas). Nunca entendi o motivo. Aliás tínhamos conversado sobre isso uns tempos antes em que a tua resposta foi "não temos mais festas em comum", fiquei tão wtf?, porque não sei bem o que querias, quer dizer se calhar até sabia, mas eu falava da suposta amizade que tínhamos. Depois voltou tudo ao normal e mais uma vez, foste embora de novo e parece que foi de vez. Parece que vamos mesmo ter que esperar para o ano para voltar a falar, não é? Quando tivermos festas em comum.

Não entendi, e também não deve ser para entender, determinadas coisas que escrevias enquanto eu supostamente não estava a ver, mas ficas a saber que li tudo e sei mais do que aquilo que pensas. Mas não vamos por aí. Já não tenho idade para estas coisas e disse-te isso várias vezes. A decisão foi tua, lá terás os teus motivos e se é assim que queres, é assim que vai ser.

Até para ano, estúpido!

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